
Docentes e discentes em merecido recesso
Sinto um vazio na alma de saber a escola em silêncio
Os corredores solitários já gemem de alívio e saudade.
A caneta de quadro branco inerte como o apagador
sem ter o que fazer.
Os diários com suas notas lançadas no Conexão
jazem abandonados numa gaveta qualquer.
Algumas poucas almas habitam cômodos de janelas cerradas.
Tudo quieto
sem a música sinfônica da algazarra pedagógica e
do burburinho intelectual da vida.
Eu, que sou um meio, lamento o fim da vida.
Mas me alegro em saber a escola,
que agora dorme,
em pouco ressuscitará.
E tudo votará a ter sentido, céu da Noroeste.
Zeluiz
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